28ª FESTA DAS TENDAS REÚNE 4 MIL PESSOAS EM CORREIA PINTO
Neste domingo, 17 de novembro, o município de Correia Pinto sediou a 28ª Festa Diocesana das Tendas, reunindo cerca de 4 mil pessoas em um evento marcado pela partilha, solidariedade e celebração da fé. A festa, realizada no Dia Mundial dos Pobres, contou com a participação das 26 paróquias da Diocese de Lages, que trouxeram pratos típicos e alimentos para partilhar, reforçando o espírito comunitário.
A programação começou com a missa às 9h30, presidida por Dom Guilherme, bispo diocesano, e concelebrada por quase todos os padres da diocese. Durante a homilia, Dom Guilherme refletiu sobre o significado espiritual e pastoral da Festa das Tendas, traçando paralelos com a caminhada do povo de Deus rumo à Terra Prometida:
“A Festa das Tendas vem para ser um sinal bíblico do povo que está caminhando, saindo da escravidão para a terra prometida, onde não podia sequer ajuntar o maná para dois dias. É para nos ensinar a nunca acumular, mas sempre repartir. Quero agradecer à Diocese de Lages: aos padres, religiosos, religiosas, leigos e leigas que fizeram desta festa um sinal de fraternidade. Nada aqui deve ser vendido, nem mesmo uma imagem de santo ou um terço. Nós temos que combater o mercantilismo e assumir o compromisso com os pobres. Quais serão os sinais que a Festa das Tendas vai deixar na sua comunidade, na sua paróquia, na sua diocese ou na sua família? Que ela não seja apenas um evento, mas um momento de conversão.
Dom Guilherme também enfatizou o compromisso cristão com os mais pobres:
“Quem olha para o pobre olha para Deus. O julgamento final será baseado no amor: 'Eu estava com fome e me destes de comer' ou 'Eu estava com fome e não me destes de comer'. Que Deus nos ilumine para sermos uma Igreja diocesana onde o pobre tem lugar, onde ele é acolhido. Nunca devemos virar nosso olhar daqueles que são os prediletos do coração amoroso de Deus. Amém.”
PARTILHA E MISSÃO
Padre Davi Goedert, pároco da Paróquia Nossa Senhora dos Campos, anfitriã do evento, também destacou o sucesso da festa:
“A Festa das Tendas foi um grande sucesso! Com o envolvimento das lideranças de nossa região pastoral, promovemos a partilha de alimentos, amizade e solidariedade. Acredito que conseguimos alcançar nossos objetivos, reforçando o Plano Diocesano de Pastoral, o Jubileu da Esperança e o fortalecimento dos grupos de família.”
UMA MENSAGEM DE ESPERANÇA
Durante a celebração de envio, foi distribuída uma Carta às Comunidades, reforçando a importância de uma Igreja sinodal e missionária. A carta convocou os fiéis a "alargar as tendas" do diálogo, da fraternidade e da ação solidária, assumindo o compromisso de construir uma sociedade justa e inclusiva.
CELEBRAÇÃO COMUNITÁRIA E LEGADO PASTORAL
A partilha de alimentos foi um dos destaques do evento, com cada paróquia montando sua tenda e apresentando pratos típicos, fortalecendo os laços entre as comunidades.
A 28ª Festa das Tendas representa uma vivência concreta da espiritualidade cristã, reafirmando o compromisso da Diocese de Lages com a solidariedade e a promoção da dignidade humana. Como ressaltou Dom Guilherme, que este encontro inspire sinais de conversão, justiça e amor nas comunidades e famílias. "Esperancemos, pois a esperança não decepciona!"
Texto e fotos: Adriana Palumbo
(Editorial do Jornal Caminhada novembro 2024)
Caros amigos e amigas. Falta pouco para chegarmos ao final de mais um ano. É claro que muitas atividades ainda temos pela frente, dentre elas a 28ª Festa Diocesana das Tendas. Um momento muito importante e significativo para a nossa Igreja local. Ela expressa o sentido de ser Igreja, um povo peregrino, que caminha na esperança que não decepciona.
A 28ª Festa Diocesana das Tendas terá lugar na região pastoral de Correia Pinto, mas precisamente na cidade de Correia Pinto no dia 17 de novembro. Desde quando surgiu esta festa em nossa diocese, ela era realizada sempre no último domingo do tempo comum, solenidade de Cristo Rei do Universo. Porém, ao ser proclamado o dia mundial dos pobres pelo papa Francisco, no terceiro domingo de novembro, nossa diocese optou por priorizar essa data para celebrar a Festa Diocesana das Tendas.
Por que uma Festa das Tendas? O povo de Deus ao sair do Egito e caminhar em direção a terra prometida, vivia em tendas pela deserto. São várias as passagens do Antigo Testamento que mostram isso. Tenda é morada provisória de quem está peregrinando rumo à algum lugar. Que ainda não chegou no seu destino final, e por isso vive em tendas. É no caminho do deserto, que Deus vai conduzindo o seu povo, é na tenda que Deus vai se manifestando. (Cfr. Nm 11, 24-26). É nas tendas que o povo de Deus vai se constituindo em meio aos desafios que vão sendo superados com fé a disponibilidade para servir.
Para nós, povo da nova aliança, a tenda ganha o significado do nosso ser Igreja. Somos um povo que caminha, pois a nossa morada não é neste mundo. Caminhamos na Esperança da eternidade, do céu. Nosso lugar definitivo junto com Deus, na casa do Pai onde há muitas moradas. Por isso o sinal da tenda é fundamental para entendermos a Igreja. Um povo que caminha neste mundo, com sonhos e desafios, mas que sabe que caminha para algum lugar. Ao caminharmos, vamos transformando o mundo à medida que vão ser alargando os espaços de nossas tendas. Por isso, a Igreja torna-se um lugar para todos, onde todos tem voz e vez. Essa tenda, deve ter suas estacas vem fincadas na realidade, mas também na verdade que é Cristo. Assim, esta tenda torna-se o lugar do acolhimento, da partilha, da caridade e da fraternidade. Por isso, na Festa das Tendas, nada se vende, nada ser compra. Tudo é partilhado, pois somos todos irmãos e irmãs.
Um outro aspecto importante, é que em Jesus, Deus armou sua tenda no meio de nós (Cfr. Jo 1, 1-18). Assim, não caminhamos sozinhos, o Senhor está conosco, Ele assumiu nossa realidade humana, não para condenar, mas para salvar. Ele quer que todos tenham espaço na sua Tenda/Igreja, e é Ele mesmo que nos conduz às alegrias eternas. E é por isso que temos o dever de ser também uma tenda/Igreja sociotransformadora. Não por disposições efêmeras, mas por que Jesus assumiu aquilo que é nosso para salvar.
Amigos e amigas. À luz do 8º Dia Mundial dos Pobres, que neste ano, em preparação para o jubileu, nos fala sobre a oração do Pobre que chega até o coração de Deus. Elevemos nossas preces de que a 28ª Festa Diocesana das Tendas seja de fato um momento de celebrar nosso ser Igreja, na esperança, no amor e na fé de sermos um povo de caminha em direção ao Senhor, e que se deixa cada vez mais conduzir por ele. Um povo, uma diocese que partilha, ama, acolhe, envia.
Pe. Álvaro Emanoel da Silva
Nos dias de hoje, em que a correria do cotidiano muitas vezes nos distancia do convívio familiar, o Foguinho Santa Terezinha da Paróquia Nossa Senhora Imaculada Conceição em Curitibanos tem promovido uma iniciativa essencial para resgatar e fortalecer os laços entre as famílias: os Grupos de Família.
Esses grupos têm como objetivo principal proporcionar um espaço de encontro e diálogo, onde cada membro da família pode compartilhar experiências, desafios e alegrias, criando um ambiente de apoio mútuo. A proposta é simples, mas poderosa: através do acolhimento e da partilha, as famílias redescobrem a importância do diálogo, da escuta e da união.
Além disso, os encontros são uma oportunidade para fortalecer a fé e os valores familiares, promovendo momentos de espiritualidade e reflexão que alimentam o espírito e inspiram o dia a dia. O Foguinho Santa Terezinha acredita que, ao investir na harmonia familiar, estamos construindo uma comunidade mais unida e solidária.
Juntos, fortalecemos nossas famílias e nossa fé!
Nesta manhã, 5 de novembro, o Papa Francisco anunciou a criação de duas novas arquidioceses para o Regional Sul 4 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB): Chapecó e Joinville. Ambas as arquidioceses foram desmembradas da Arquidiocese de Florianópolis e, a partir de agora, detêm esse novo título e autoridade na Igreja Católica.
Uma arquidiocese, também chamada de província eclesiástica, é uma divisão administrativa que abrange dioceses vizinhas, assumindo essa posição devido ao seu tamanho ou relevância histórica. O arcebispo, figura de maior autoridade na arquidiocese, tem a função de coordenar os bispos locais e promover a unidade pastoral na região. Dom Odelir José Magri, MCCJ, foi nomeado arcebispo de Chapecó, e dom Francisco Carlos Bach nomeado arcebispo de Joinville. Ambos detêm poderes episcopais em suas próprias arquidioceses e possuem jurisdição limitada sobre as dioceses sufragâneas, conforme estabelecido pelo Direito Canônico.
A criação das novas arquidioceses visa fortalecer a cooperação entre dioceses próximas, como previsto no Código de Direito Canônico (cânon 431, &1). A Província Eclesiástica de Chapecó será composta pelas dioceses de Caçador, Joaçaba e Lages, abrangendo uma área de 56.304 km² e uma população de quase 2 milhões de pessoas. Já a Província Eclesiástica de Joinville englobará as dioceses de Blumenau e Rio do Sul, atendendo uma população de cerca de 2,5 milhões de pessoas em uma área de 22.154,5 km².
Na solenidade de São Pedro e São Paulo, dom Odelir e dom Francisco receberão o Pálio Arquiepiscopal das mãos do Papa Francisco, em celebração a ser realizada em Roma, simbolizando a comunhão de suas províncias com a Igreja de Roma. O Regional Sul 4 da CNBB celebrou a novidade com esperança, confiando no impacto positivo das novas arquidioceses para a Igreja Católica em Santa Catarina.
JUBILEU DA ESPERANÇA
O jubileu do ano 2025, isto é, 2025 anos do nascimento de Jesus Cristo, quer ser para o mundo um renovar da esperança Cristã, ponto central de nossa fé e que a celebração da páscoa faz-nos participar. A proposta do Papa Francisco para celebrarmos o jubileu é que comecemos por um estudo aprofundado dos principais documentos do concílio vaticano II. Conheça uma síntese destes documentos publicados no Jornal Caminhada.
BOCAINA DO SUL INSTITUI DIA MUNICIPAL DA PAZ E JUSTIÇA RESTAURATIVA EM CELEBRAÇÃO AOS 30 ANOS DE EMANCIPAÇÃO
O município de Bocaina do Sul deu um passo significativo para se consolidar como um centro de referência em pacificação e justiça comunitária ao instituir o dia 25 de outubro como o Dia Municipal da Paz e da Justiça Restaurativa. Este projeto de lei foi submetido à apreciação e deliberação da Câmara de Vereadores nesta sexta, 25 de outubro de 2024 e marca uma data especial para reforçar os compromissos locais com a construção de uma sociedade mais justa e pacífica. O prefeito municipal, João Eduardo, o bispo da Diocese de Lages, Dom Guilherme Werlang, o Juiz Alexandre Takaschima, referência em Justiça Restaurativa, o pároco da Paróquia de Bocaina, Padre Roberto Moreira e várias lideranças prestigiaram nesta manhã a sessão na Câmara Municipal de Bocaina.
A proposta é resultado de um trabalho contínuo em Bocaina do Sul, que nos últimos anos vem se destacando no estado com suas práticas de diálogo e justiça restaurativa. Em 2024, o município realizou o I Seminário Municipal de Justiça Restaurativa e Políticas Públicas, reunindo 78 profissionais das áreas de saúde, educação e assistência social de várias cidades da região serrana. Também promoveu, em maio, um Círculo de Diálogo com gestores públicos e vereadores, visando à construção de uma cultura de paz e à capacitação de facilitadores locais para atuarem em Círculos de Diálogo e Construção de Paz.
A iniciativa da criação do Dia Municipal da Paz surge também como uma resposta ao período eleitoral deste ano, durante o qual foi implementado o programa "Primavera da Paz em Bocaina do Sul". Este programa proporcionou um ambiente inédito de Círculos de Diálogo entre candidatos ao Executivo e Legislativo, fortalecendo o respeito e o diálogo durante o processo eleitoral.
FESTA NO SANTUÁRIO DE NOSSA SENHORA APARECIDA EM BOM RETIRO
O Santuário de Nossa Senhora Aparecida em Bom Retiro realizou grande festa e celebração no dia 12 de outubro. Segundo o pároco Pe. Elmar, o sol brilhou logo pela manhã, iluminando o santuário. A primeira missa ocorreu às 8h, seguida por celebrações às 10h e 15h. Todas as missas tiveram ampla participação, numa atmosfera espiritual rica e envolvente, com cânticos bem entoados e liturgia bem organizada. A festa também teve uma parte social de destaque, com grande adesão ao almoço nos pavilhões e a presença de pessoas de vários municípios.
O Pe. Elmar destacou a importância da fraternidade e dos reencontros familiares no evento, além de agradecer aos colaboradores, festeiros e a todos que participaram das rifas e do leilão, reforçando que o brilho da festa transcende o aspecto econômico, focando na alegria e união dos fiéis.
PARÓQUIA NOSSA SENHORA APARECIDA DO NAVIO PREPARA FESTA EM HONRA À PADROEIRA
A Paróquia Nossa Senhora Aparecida do Navio está organizando uma grande celebração em honra à Nossa Senhora Aparecida, a padroeira do Brasil, que ocorrerá no próximo dia 12 de outubro. Desde o dia 3, estão sendo realizadas as celebrações da novena, sempre às 19h30, presididas por padres convidados. As novenas são seguidas por uma animada quermesse, que oferece delícias como pastéis, cachorro-quente, pão com linguiça, além de joguinhos e música para animar o público.
O ponto alto das festividades será no dia 12 de outubro. Às 6h, acontecerá a alvorada festiva, marcando o início do dia de homenagens. Às 9h, será celebrada a Missa Solene campal no pátio da igreja, seguida da tradicional carreata e bênção dos veículos. No período da tarde, às 15h, haverá mais uma Santa Missa, desta vez com a bênção das crianças, idosos e enfermos. Em seguida ocorre o bingão, que promete muita diversão e prêmios. A Missa de Encerramento ocorrerá às 19h30.
A equipe de festeiros já está comercializando churrascos, tanto na paróquia quanto na secretaria da igreja, e os interessados podem adquirir antecipadamente. O pároco, padre Álvaro, convida a todos para participarem das celebrações e dos momentos de oração em honra à Nossa Senhora Aparecida, ressaltando a importância de celebrar a padroeira do Brasil com fé e devoção. Venha fazer parte dessa grande festa e viva a alegria da fé em comunidade!
MARIA ODETE DA COSTA: RAÍZES E RESISTÊNCIA
Maria Odete da Costa, a caçula de oito irmãos, cresceu em uma família marcada pela força e determinação. Filha de José Francisco e Georgina, Odete carrega em sua história a herança do pai, capataz da fazendo do “vô Zeca” (como eles chamavam) da família Costa. “Mas eu não sou Costa por causa deles, acredito temos esse nome por que meus ancestrais vieram da Costa do Marfim”. O pai, homem de respeito e confiança, cultivou valores de coragem e resiliência, refletidos na personalidade forte da filha. A mãe, católica, era Filha de Maria, cresceu dentro do Colégio Santa Rosa.
A infância de Odete foi repleta de aprendizados e desafios. Morando nos fundos da fazenda, experimentou a abundância familiar, onde sua mãe produzia alimentos e o pai garantia que nunca faltasse nada à mesa. Odete tomou consciência de sua identidade negra aos oito anos, quando, ao abrir a janela de seu quarto, viu suas mãos e pensou: "Eu sou diferente, sou preta." Esse momento revelador a fez perceber que, enquanto sua família era negra, seus vizinhos e patrões não compartilhavam da mesma cor. Essa reflexão trouxe à tona a noção de diferenças sociais e raciais, levando-a a entender o cuidado que seu pai tinha ao protegê-los de certos ambientes. Embora seus pais não falassem abertamente sobre racismo, suas atitudes mostravam preocupação, indicando que, embora não soubessem como enfrentar a discriminação, estavam sempre buscando formas de proteger seus filhos do preconceito.
Juventude e atuação comunitária
Na juventude, Odete se lançou em um caminho de militância e ativismo. Ao se mudar para a cidade, começou a trabalhar em um escritório de advocacia, onde também aprendeu sobre cidadania e direitos. Também começou a se envolver em pastorais socias e ações comunitárias. Ajudou a fundar a Associação de Moradores do bairro, atuando como presidente e organizando iniciativas voltadas para o empoderamento local. Ela fez o curso técnico de enfermagem, graduação em pedagogia, e especialização em Relações Étnicos Raciais. Odete também foi catequista e Ministra da Eucaristia, integrando a espiritualidade com a luta social. Nesse contexto, o encontro com a Irmã Olímpia foi muito importante, juntas trabalharam com mulheres marginalizadas, incluindo as empregadas domésticas que viviam situações de vulnerabilidade.
Esse trabalho comunitário a levou à Pastoral Afro, onde começou a articular ações voltadas para a valorização da cultura negra e a conscientização sobre o racismo. Com o apoio de Dom Oneres, ela participou ativamente das campanhas de fraternidade e se tornou uma voz respeitada em sua comunidade. Seu envolvimento com o Partido dos Trabalhadores (PT) também foi importante em sua trajetória. Odete se sentiu identificada com as propostas do partido, que refletem suas crenças e aspirações. Já foi candidata a vereadora e teve participação no diretório.
Odete compreende a importância das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) como espaços de transformação social. Ela assumiu a coordenação da Pastoral Afro do Regional Sul 4, e essa tarefa fortaleceu a Pastoral Afro da Diocese de Lages. Todo esse trabalho levou ao reconhecimento e homenagens. Em 2002, recebeu, da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (ALESC), a Medalha Antonieta de Barros, pelos serviços prestados em defesa dos direitos da mulher. Em 2023, foi homenageada três vezes: em abril, pelas Mulheres Petistas do Estado; em junho, pelos 122 anos de nascimento de Antonieta de Barros na ALESC; em agosto, pela faculdade Estadual de Ponta Grossa, no Paraná.
Com sua trajetória marcada por um forte compromisso com a justiça social, Odete é hoje uma referência na luta pela igualdade e dignidade para todos. Símbolo de força, resiliência e luta por justiça social, sua trajetória transformou-se num ativismo vigoroso que impactou positivamente a comunidade e a diocese. Odete é uma voz poderosa na luta contra o racismo e em defesa dos direitos das mulheres e da população negra.