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JUBILEU DE PRATA EPISCOPAL É CELEBRADO NO DIA DA PADROEIRA
A Diocese de Lages escolheu o dia 15 de agosto, dia da Padroeira, para celebrar o Jubileu de Prata Episcopal de Dom Guilherme Antonio Werlang, msf. A missa de Ação de Graças ocorreu na Catedral Diocesana, com a presença de bispos, padres, irmãs religiosas, parentes de Dom Guilherme e muitos fiéis que lotaram a Catedral. O presidente do Regional Sul 4, e bispo da diocese de Chapecó, Dom Odelir José Magrion, o arcebispo de Florianópolis, dom Wilson Tadeu Jönck, e o bispo de Joaçaba, Dom Mário Marquez, vieram participar da celebração, e também dois padres da Diocese de Ipameri. Todos eles fizeram o uso da palavra homenageando Dom Guilherme após a comunhão. A ministra da Catedral, Maria Helena Marin, fez a leitura de uma homenagem e agradecimento em nome da Diocese de Lages pelos seis anos em que o bispo tem trabalhado aqui.
Um dos momentos de destaque da celebração foi a consagração de Dom Guilherme à mãe Nossa Senhora, quando diante da imagem de Nossa Senhora dos Prazeres, reforçou a entrega de sua vida à Deus e à Igreja, pelas mãos de Maria.
Nesse período de 25 anos de episcopado, dom Guilherme atuou mais de 18 anos na Diocese de Ipameri - GO, e quase 7 anos aqui em Lages. Também tem desenvolvido várias atividades na Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Dom Guilherme é uma pessoa simples, gosta de estar no meio do povo, assar uma carninha ou fazer um carreteiro. Ele mesmo cuida de sua horta, é uma pessoa de riso fácil e do chimarrão. Antes das missas, fica na porta da igreja, recebendo os fiéis e apertando a mão da maioria das pessoas. Bastante presente nos encontros e reuniões, Dom Guilherme segue de perto o Papa Francisco, quando nos pede que sejamos uma “Igreja em Saída e Sinodal”.
“Para mim, ser bispo no Brasil e no mundo é ser um enviado. A Igreja nasce assim, missionária. No texto do Evangelho de São João, capítulo 20, no dia da Páscoa, Jesus aparece aos discípulos e discípulas reunidos, e diz: ‘Assim como o Pai me enviou, eu vos envio’. Então, a Igreja e os apóstolos nascem como missionários para serem enviados. Em Mateus, capítulo 28, Jesus chama os apóstolos antes da ascensão e lhes diz: ‘Todo o poder me foi dado no céu e na terra. Vão ao mundo inteiro anunciar o Evangelho’. Entendo que ser bispo é um serviço, não um poder de honra.”
Dom Guilherme foi o Bispo referencial da CPT – Comissão Pastoral da Terra e da CRB – Conferência dos Religiosos do Regional Centro-Oeste; Comissão da Liturgia e Referencial do Setor da Pastoral da Juventude e por três (3) anos foi Secretário do Regional do Centro Oeste da CNBB. Em nível nacional na CNBB, foi membro da Comissão Episcopal do Mutirão das Exigências Evangélicas e Éticas de Superação da Miséria e da Fome da CNBB; Presidente da Equipe de Trabalho (GT) da Elaboração do Documento da “Igreja e a Questão Agrária no Brasil no início do século 21”; Membro da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz, por um mandato, e, posteriormente, por dois mandatos, Presidente da mesma Comissão Episcopal que atualmente se chama Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Sociotransformadora.
Por dois mandatos foi membro do Conselho Econômico da CNBB e fez parte do Grupo de Trabalho (GT) para a Reforma da Sede da CNBB nacional e Construção da Casa de encontros Dom Luciano Mendes de Almeida da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB); foi por dois mandatos membro do Conselho Episcopal Pastoral (CONSEP) e do Conselho Permanente da CNBB; membro da Equipe do Fundo Nacional da CNBB, responsável por analisar e aprovar os projetos a serem atendidos com os recursos advindos da Coleta da Campanha da Fraternidade. Tomou posse como quinto bispo diocesano de Lages no dia 17 de março de 2018; desde sua chegada ao Regional Sul 4 da CNBB, é bispo referencial da Comissão Sociotransformadora de Santa Catarina. Foi coordenador, pela CNBB, do GT Pacto pela Vida e pelo Brasil, e também coordenador geral do GT da 5ª Semana Social Brasileira e do início da 6ª Semana Social Brasileira. Atualmente também é membro dos GTs dos Aquíferos Guarani e Gran Chaco do CLEAM (Conselho Episcopal Latinoamericano e Caribenho) e da Bacia Platina Brasileira.
Texto: Adriana Palumbo
Fotos: Fom Conradi