Dom Guilherme Werlang, bispo da Diocese de Lages, além de presidir o Grupo de Trabalho Pacto Pela Vida e Pelo Brasil, da CNBB, foi nomeado para assumir mais uma função na entidade: integrar o “Grupo de Trabalho Formação de Rede - Aquífero Guarani e Gran Chaco”,  que tem o objetivo de encontrar saídas para  a defesa e proteção das águas de acordo  com as orientações da ecologia integral.  O Grupo de Trabalho foi criado a partir das discussões e necessidades da Comissão Especial para a Ecologia Integral e de Mineração da CNBB, e tem o objetivo de levar essa discussão específica das águas, dos aquíferos e dos povos que sofrem a partir dos impactos e ações que devastam a natureza e as águas. 

“Na verdade nós estamos começando a discutir essa questão da preservação dos aquíferos no Brasil, quantos aquíferos nós temos no Brasil, qual o futuro deles? Mais do que isso, qual é o futuro dos povos que vivem dos aquíferos? Qual o futuro da agricultura, com todo o desperdício das águas, com as poluições que vão lá em baixo.  Todos os anos, milhões de toneladas de veneno são jogados nas lavouras.  Se leva 200 anos para esse veneno chegar lá em baixo, nossa geração pode ser acusada de não deixar água potável para as futuras gerações. São essas discussões que estamos fazendo”.