Diocese de Lages

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26º Grito dos Excluídos é realizado em Lages

Pastorais Sociais da Diocese de Lages, Movimento Sem Terra, sindicatos e movimentos populares, em sintonia com várias entidades do país inteiro, realizaram no dia 7 de setembro, o 26 º Grito dos Excluídos.  Com o Lema “Vida em Primeiro Lugar”, e o Tema: Basta de Miséria, Preconceito e Repressão! Queremos Trabalho, Terra, Teto e Participação, o ato  ecumênico reuniu no Ginásio do CAIC Irmã Dulce, bairro Guarujá, cerca de 100 pessoas, dentre elas o bispo da Diocese de Lages, Dom Guilherme Werlang, o coordenador diocesano de pastoral, Padre Reginaldo Pereira,  integrantes de movimentos socias, pastorais, e lideranças comunitárias.

Com duração de cerca de duas horas, a celebração ecumênica entoou cantos de luta contra a injustiça social,  em leituras da Bíblia, mostrou o rosto de Jesus Cristo preocupado com os pobres;  Através de apresentações teatrais interpretados pelos jovens, motivou a reflexão das práticas  em torno do tema Terra, Trabalho, Teto e Participação.

Dom Guilherme ressaltou, na oportunidade, que  “o Grito dos Excluídos é um ato religioso ecumênico, por todos aqueles que são pobres, não tem emprego, não tem salário... Buscando sempre a vida em primeiro lugar, porque a vida está acima do dinheiro,  fundamentado  na Palavra de Deus... A Palavra de Deus que nos orienta, guia e conduz”.

A articuladora das Pastorais Sociais da Diocese, Irmã Iandra Conrado avalia que “foi um momento profundo de ouvirmos as Palavra da Escritura e Palavras de vida vivida pelas pessoas e que nos ajudam a reler nossas realidades. Os símbolos, teatro, as canções, a encenação feita pela Juventude Franciscana e  Movimento Tabor, as plantas, o sabão caseiro, as lembrancinhas entregues à cada participante, tudo nos ajudou a rezar e nos comprometer ainda mais, com os Gritos de tantas irmãs e irmãos que sofrem com as consequências dos desgovernos, das ameaças do capitalismo que afrontam as VIDAS”.

E conclui: “Diante desta situação dramática que o Brasil se encontra. Que nossas vozes continuem a ecoar: vida em primeiro lugar. É preciso gritar sem medo, que ninguém cale nosso grito coletivo das classes trabalhadores e trabalhadoras”.

Doação de Alimentos para trabalhadores da Saúde

Neste mesmo dia, integrantes do Movimento das Trabalhadoras e Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), fizeram doação de alimentos aos servidores e servidoras da Saúde, do Hospital Tereza Ramos. Foram entregues mais de 200 cestas com produtos saudáveis oriundos do Assentamento Anita Garibaldi (Ponte Alta), Assentamento Pátria Livre (Correia Pinto), Acampamento Filhos do Contestado (São Cristóvão do Sul) e COPROESTE (Lebon Régis).  “Continuamos firmes e fortes lutando pela justiça social e a dignidade humana no nosso país”, afirmou  Vilson Santin,  membro da coordenação estadual e nacional do MST.

Texto: Adriana Palumbo

Fotos: Silvia Cristina e Roberto Moreira

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