Notícia
Notícia
Missas continuam sem a presença de fiéis
“Todas as paróquias da Diocese de Lages acatam a nota do Regional Sul IV da CNBB, e nossas missas continuam sem a presença dos fiéis até o dia 3 de maio”, afirmou o bispo de Lages, Dom Guilherme Werlang, na tarde desta quinta-feira, 22 de abril. Ou seja, as celebrações continuam a ser acompanhadas através das redes sociais e meios de comunicação.
A decisão foi tomada entre os dez bispos de Santa Catarina, em reuniões realizadas virtualmente, após a liberação das missas e cultos em Santa Catarina pelo governador Carlos Moisés.
Diz a nota: “reafirmamos o compromisso de promoção do bem comum e de proteção da vida. Entendemos a preocupação que levou às restrições contidas na Portaria 254. Entretanto, tendo em vista as diferentes realidades presentes em nosso estado, precisamos de tempo para nos adaptar a algumas regras que protegem a vida, dom de Deus. Por exemplo, a norma de não participar das celebrações pessoas pertencentes ao grupo de risco, inclui muitos padres, impossibilitando-os a presidir as celebrações (Art. 5º, item I). Outras regras interferem na liturgia e, até o momento, soluções não foram encontradas. Como o item IV do Artigo. 4º que determina para a comunhão eucarística, que as hóstias somente poderão ser distribuídas se estiverem pré-embaladas para uso pessoal”. Além de Lages, as dioceses de Joinville, Tubarão, Rio do Sul, Joaçaba, Chapecó, Caçador, Blumenau e Criciúma também permanecerão com as missas sem fiéis. Por enquanto, apenas a Arquidiocese (Florianópolis), em caráter experimental, voltará a ter celebrações com a presença de público.
Os bispos recomendam aos católicos que façam em família, a experiência do encontro com Jesus Ressuscitado, vivendo em pequena medida, o mistério da Igreja, comunidade de fé e testemunho. Multipliquem-se os gestos solidários entre pessoas, comunidades e sociedade: “é tempo de cuidar”. E finalizam citando o papa Francisco: “Não pensemos só nos nossos interesses, nos interesses parciais. Aproveitemos esta prova como uma oportunidade para preparar o amanhã de todos, sem descartar ninguém. De todos. Porque, sem uma visão de conjunto, não haverá futuro para ninguém”.
Confira a nota na íntegra.