Diocese de Lages

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Celebrações em igrejas foram suspensas na Diocese de Lages

        Considerando o período difícil que vivemos, sob ameaça de expansão do COVID-19, e os decretos dos governos federal, estadual e municipais acerca das medidas preventivas contra a pandemia, o bispo diocesano, Dom Guilherme Werlang, assinou decreto nº 07/2020, nesta quarta-feira, 18 de março,  para a suspensão, por tempo indeterminado, das missas e celebrações, reuniões e encontros de ação evangelizadora na diocese, como catequese, grupos de família, via sacra, novenas, promoções e festas. Diz o decreto: “A comunidade e seus fiéis estão dispensados do preceito dominical e demais dias de preceito de participar da Santa Missa, sem incorrer em pecado. Os presbíteros celebrarão missas diariamente, em caráter privado, em favor de todo o Povo de Deus. Os fiéis podem acompanhar as missas pelos meios de comunicação como rádio, canais de TV e redes sociais”.

        O bispo recomenda aos que pertencem aos grupos de risco, sobremaneira os idosos, que permaneçam em casa. Os padres e diáconos deste grupo devem fazer o mesmo. 

        As missas de crisma, primeira eucaristia, os casamentos e batizados, deverão ser reagendados para depois da pandemia; as celebrações da Semana Santa e da Páscoa deverão ocorrer em caráter privado; as encenações da Semana Santa  no Morro Grande  estão suspensas.

        “Recomenda-se a oração pessoal, em família, como por exemplo a Leitura Orante da Bíblia, o Rosário e outras orações de devoção.  Que as Igrejas, o quanto possível, permaneçam abertas (sempre arejadas e higienizadas), para a oração individual dos fiéis”, afirma o decreto.

        “Já aconteceram grandes pandemias em outras épocas da humanidade, doenças até  chamadas de pestes; nós não podemos pensar em fins dos tempos,  com essa história de apocalipse, esses milenarismos, nada disso; Infelizmente isso acontece, e  hoje, devido aos meios de transporte internacionais, a propagação é muito rápida, e esse coronavírus tem algumas características diferentes  dos anteriores, e por isso a propagação é muito mais rápida do que outras doenças que já tivemos. Não devemos entrar em pânico, mas acatar todas as orientações que as autoridades sanitárias, civis e religiosas estão nos oferecendo”, comenta Dom Guilherme

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