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CERCA DE 3 MIL PESSOAS PARTICIPAM DA FESTA DAS TENDAS
Para celebrar e comemorar os 90 anos de instalação da Diocese de Lages, a 23ª Festa das Tendas, ocorrida no domingo, 17 de novembro, na Praça Joca Neves, reuniu cerca de 3 mil pessoas, que viveram momentos de partilha, fé e oração.
No mesmo dia em que a Igreja Católica celebrou o DIA MUNDIAL DOS POBRES, desde o café da manhã, até o final da tarde, foram servidos e partilhados alimentos trazidos pelas 25 Paróquias da Diocese de Lages.
Com o tema Diocese de Lages 90 anos: “Em busca de uma nova primavera missionária” e o lema: Na caminhada do povo serrano, Deus “não esquece o clamor dos pobres” (Sl 9,13), a festa iniciou com a recepção dos participantes e momento de oração na Comunidade Santa Cruz, seguido da Procissão Silenciosa com os padroeiros de cada paróquia até a Praça Joca Neves.
A Juventude Franciscana fez a animação da recepção dos participantes na praça, com cantos proféticos e de comunidades de base. Ainda no período da manhã, as crianças que participam da Infância Missionária conduziram e animaram a oração do Terço Missionário, e na sequência, aconteceu a benção do Santíssimo em todas as tendas.
Cada paróquia organizou, em sua tenda, a distribuição e partilha de alimentos como pão de milho com nata e mel, pão com linguicinha, cachorro quente, feijoada, arroz com galinha, canjica, carreteiro, arroz doce, bolacha caseira, frutas e sucos. Foram organizadas, ainda, Tenda da Benção, de Adoração ao Santíssimo, da Infância Missionária, do CEBI, das CEBS, da Lareira e das Pastorais Sociais e Pastoral da Saúde.
Também foi firmado o Pacto das Tendas pela Casa Comum - por uma Igreja com rosto serrano, servidora e pobre, profética e samaritana. Após a leitura, todo o povo reunido foi convidado a assinar o documento, assumindo este compromisso comum. No período da tarde, ocorreu um momento cultural, seguido de apresentação teatral pelo Movimento do Tabor.
Durante a Celebração de envio, presidida por Dom Guilherme, e com a presença de todos os padres da diocese, o bispo lembrou que embora a comemoração de instalação da diocese seja de 90 anos, são mais de 250 anos de presença nestas terras conhecidas como terra do caru: “Essa terra boa, que deve permanecer acolhedora... Hoje em dia, iniciar uma Igreja no Brasil é uma questão de alguns reais, um cartório e alguém, que se queira fazer dono... muito fácil... Mas não foi assim antes. Desde o início, quando o cristianismo chegou a nossa terra, muitos antes dos 90 anos da nossa diocese, sementes de cristianismos aqui foram semeados... muito antes dos primeiros missionários cristãos chegarem aqui, aqui existiam povos, e se entre eles havia solidariedade, o Espírito Santo de Deus aqui já estava presente”. Dom Guilherme ressaltou a importância da solidariedade aos cristãos: “Ser cristão e ser cristã hoje.... enquanto nos perseguirem por causa da justiça, por tomarmos posições claras em favor da solidariedade e da justiça, nesta hora precisamos dar testemunho da nossa fé, e sermos persistentes”, finalizou.